A mentira existe, toda a gente mente. Se pensarmos sobre as nossas acções, sobre o nosso quotidiano, reparamos que esta é um "hábito" por todos adquirido.
Mentimos para esconder um acto menos aprovado pelo meio que nos rodeia, para não sermos vítimas de críticas ou juízos de valor. Mentimos quando queremos ocultar algo às pessoas, mesmo as mais próximas. Mentimos para não assumirmos responsabilidades perante um discurso bem ou mal intencionado, ou uma acção por nós levada a cabo e que, de certa forma, pode prejudicar alguém. Por vezes, mentimos para não magoar susceptibilidades das outras pessoas, quando estas nos pedem a opinião sobre uma peça de vestuário, um objecto ou apenas um conselho e não queremos que pensem que estamos com inveja, que somos maldosos ao dizer a verdade. Desta forma, resta-nos mentir... Mesmo a pessoa que se diz mais sincera já mentiu, por qualquer um dos motivos acima referidos ou por outros não mencionados.
A mentira é, de facto, um caminho de escapatória, mas também um caminho de falsidade e de degradação da pessoa individual e da sociedade, ao qual dificilmente conseguimos escapar!
A mentira é uma instrumento de "sobrevivência", que muitos poucos a utilizam ao longo das suas vidas!
